domingo, 25 de abril de 2010

A economia das armas


Renan Carvalhais, Ana Claudia Rodrigues, Camila Murari

A economia no período militar do Brasil (1964/1985) estava passando por um processo de transição entre agrária e industrial. Com a entrada maciça de empresas multinacionais no país a partir do final do governo Vargas, com forte apoio do governo JK, o país seu período de êxodo rural com a migração dos trabalhadores rurais para as grandes cidades atraídos pela grande oferta de emprego nas indústrias e a promessa de uma qualidade de vida maior – teoria que não se concretizou posteriormente com a ocupação urbana desordenada e as crises mundiais que causaram muitas demissões.
Com a ascensão dos militares ao poder na década de 1960, por meio de um golpe, houve um fechamento econômico do país e as importações de produtos básicos estavam proibidas. Como a produção agrícola nacional ainda era baseada na subsistência e na monocultura, o país não conseguiu suprir suas necessidades de consumo de alimentos sem a importação de alguns gêneros como arroz, trigo, entre outros, que ainda hoje vêem de outros países. Esta grande diferença entre oferta e procura resultou nas maiores taxas inflacionárias da história do país chegando a superar os 80% ao mês (hoje este número não passa dos 5% ao ano).
Como a inflação é como uma bola de neve, quanto mais caros ficam os produtos, menor o poder compra, as parcelas mais pobres da população ficavam cada vez mais pobres e esta diferença reflete até hoje na nossa estrutura social.
Para o governo militar demonstrar sua presença, além da tortura também era usado a construção de obras faraônicas e a isenção de impostos para empresas estrangeiras se instalarem aqui. Estes gastos fizeram com que nossa dívida externa também alcançasse grandes números que tornaram o Brasil escravo do FMI por mais de 40 anos.

A censura na ditadura militar

No período da ditadura militar,na década de 60 e 70,os veículos de comunicação estavam sujeitos à uma forte censura executada por agentes do exército.
Naquela época, as produções artísticas tinham que passar pelo setor de censura antes de serem apresentados em público.
Os meios de comunicação eram controlados pelo Estado, a população não tinha liberdade de expressão para falar o que quisesse em relação à política, por exemplo.Tudo o que os militares autorizavam poderia ser vinculado a mídia.
Isso quer dizer que a população só podia ver e ouvir o que a polícia federal previamente aprovasse.
O objetivo era filtrar as “impurezas” dos veículos de comunicação, porém com execução exagerada e a metodologia arcaica. Podemos até dizer que naquela época a conduta brasileira era controlada pelos militares por meio dos veículos de comunicação.
Havia um controle rigoroso por parte dos chefes de Estado.Tudo que pudesse colocar em risco a reputação moral dos cidadãos da ditadura era motivo para ações punitivas muito graves.
Música, matérias jornalísticas, peças teatrais,etc. Tudo deveria antes ser visto por uma pessoa ligada aos militares para ver o “teor” da mesma.

Um comentário:

  1. O início do artigo, além de confuso é repetitivo com informações truncadas num trânsito histórico comparativo entre passado e presente que elimina fatores relevantes durante essas décadas. Uma amostra disso é vocês mencionarem a tortura, obras faraônicas e insenção de impostos numa só frase.
    A segunda parte, sobre a censura apesar de sucinta está mais clara, embora usem termos que causam, no mínimo, curiosidade, como os veículos de comunicação serem controlados por uma “metodologia arcaica”. O texto todo merece passar por uma revisão.
    Adriana Martinez

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