segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Crise Econômica do Regime Militar



De 1964 a 1985, ocorreu no Brasil a Ditadura Militar, uma época governada pelo Regime Militar brasileiro e que ficou marcada pela censura, perseguições e pela falta de democracia. Neste período a economia brasileira sofre uma inflação de 80% ao ano, o crescimento do produto nacional bruto (PNB) é baixíssimo 1,6% ao ano, e as taxas de investimento no país são quase zero, essa situação levou o Ministro da fazenda Roberto de Oliveira Campos e Octávio Gouvêa Bulhões a tomarem medidas que “ajudariam” o país;Criaram então um programa de ação econômica, cujo objetivo era baixar a inflação para 10% ao ano e alavancar para 6% o PNB ao ano, tinham também em foco que esse programa equilibrassem os pagamentos e diminuíssem a desigualdade regional que assolava Brasil. Porém em 1983 a inflação ultrapassa 200% e a divida externa passa de 90 bilhões de dólares.
Com isso o governo adota como medida uma política de recessão, onde vai diminuir o ritmo das obras públicas, subsidiar o petróleo e os produtos da casta básica, o que dificulta a circulação de crédito interno e aumenta absurdamente o número de empresas pedindo concordatas e decretando falência. Em contra partida para acelerar o crescimento do PNB o governo oferece incentivos fiscais para os exportadores que geram lucro, por ter uma mão de obra barata. É nesta época que nasce o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que protegem os trabalhadores demitidos sem justa causa.
Apenas no governo do presidente Castello Branco (1964-1967) a inflação baixa chegando a uma taxa de 23% ao ano, mais o custo de vida ainda é alto, pois existe um grande número de desempregados e o consumo não é acessível a todos.
Surge então um novo plano criado pelo governo, (ORTNs) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional que ajuda no financiamento do déficit público que estimula e acelera a construção civil. Há um estabelecimento monetário correndo por fora destas decisões que o governo aplica ao país o que estimula a poupança a manter-se firme mesmo com a inflação em alta. A economia volta a crescer ainda no governo de Castello Branco quando o setor industrial, da construção civil e dos bens de consumo durável era acessível apenas para as classes de alta renda, por exemplo, eletrodomésticos, automóveis, telefonia, vestuário, etc.
Surge então o Milagre Econômico que investem em exportação, visando obter importações de máquinas e equipamentos de matérias-primas. Mais afinal o que foi o milagre econômico? Foi uma política de incentivos governamentais para estimular a indústria, expandir o consumo e os créditos e assegurar a classe média o poder de consumo aos bens duráveis. Por outro lado no Regime Militar existiam empresas estatais que investiam no país, por exemplo, as grandes siderúrgicas que crescia com ajuda do governo e obtinham lucros que gerava uma grande expansão do setor, ou seja, estimulavam o consumo e a produção de bens duráveis. Entretanto explode uma concentração de renda no país ao qual apenas 4% da população brasileira no eixo Rio de Janeiro São Paulo ganham acima de seis salários mínimos, o que acarreta uma desigualdade social muito grande.
Ao final podemos analisar que a economia instaurada durante o Regime Militar, foi uma economia que esbanjou mais do que preciso, que resultou em fazer com que a população de certa forma fossem cobrados e punidos por uma divida que não eram delas.

Bruna Campanholo
Carla Roberta Brasiliense
Dannilo Martins Autorino
Jacqueline Lopes Sobral

6 comentários:

  1. O início do texto está um tanto quanto confuso, não que fique mais claro depois. O golpe militar foi adotado sob o pretexto do déficit econômico ou este ocorreu após o golpe? Não fica clara a abordagem, realizam “pulos” históricos. Falam que a inflação em 1983 “ultrapassa 200% e a divida externa passa de 90 bilhões de dólares”, depois das medidas adotadas pelo governo de “Castello Branco (1964-1967) a inflação baixa chegando a uma taxa de 23% ao ano.” Não é possível entender de qual momento histórico estão a falar. Como se não bastasse encontram a solução nas “Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional” uma modalidade que teve vigência durante o regime militar e após este, pois finaliza em 1986. Além disso, a construção do texto leva a interpretar que foi graças às políticas econômicas fixadas pelo governo militar que houve aumento na produção e consumo. Confirmam com isso o chamado “milagre econômico”? O último parágrafo ficou totalmente contraditório diante a exposição apresentada, porque após mostrar a “melhoria” econômica, dizem que não valeu a pena, pois, “foi uma economia que esbanjou mais do que preciso, que resultou em fazer com que a população de certa forma fossem cobrados e punidos por uma divida que não eram delas” (sic)
    Pressupõe-se que o jornalista saiba contextualizar qualquer matéria que precise realizar e para tanto, acreditem, a história colabora. Por último, o texto merece uma revisão ortográfica.
    Adriana Martinez

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